Assediado pelo futebol europeu neste início de temporada, Felipe colhe os bons frutos plantados no ano passado, mas ele ainda quer mais. Aos 21 anos, o zagueiro acha importante permanecer no Alto da Glória para o centenário, amadurecer mais e, se acontecer alguma negociação, deixar uma história para contar no clube que o projetou.
E como projetou, porque desde que assumiu a condição de titular com a contusão de Nenê, não deixou mais a equipe e garantiu até o número 4 na camisa por mais um ano. Mesmo assim, em junho/julho, novas propostas devem surgir pelo jogador.
“Eu tenho a minha cabeça voltada para cá porque é o ano do centenário, principalmente para mim, que venho da base. Quero fazer minha história aqui, ainda é muito cedo, tenho poucos jogos e quero, pelo menos, finalizar este ano e o que vier é consequência”, analisa Felipe.
Para ele, a temporada passada foi excelente. “2008 já foi um ano abençoado para mim. Tive a oportunidade de jogar, de ser titular e, com a ajuda dos companheiros e da comissão, a gente vem fazendo um bom trabalho ali atrás, não só eu como o Mancha, o Cleiton, estamos de parabéns. É um trabalho bem feito”, avalia.
E a tranquilidade é o forte do defensor, que garante não se deixar levar pelos boatos. “Especulações sempre vão existir. O Coritiba é time grande, é uma vitrine que tem revelado grandes jogadores e claro que todo mundo está de olho no time”, minimiza. Mas tem ou teve alguma coisa para sair agora?
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* 03/02/2009
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“Nada de concreto, nada que me abale. Estou focado aqui no ano do centenário e quero marcar história dentro do clube. Ainda é um pouco cedo, fiz apenas 24 partidas pelo Brasileiro, agora são três pelo Paranaense e é muito cedo, tenho muito a crescer ainda, amadurecer”, diz Felipe.
Pelas conversas de bastidores, o time interessado nele era o Benfica, mas a janela de transferências para a Europa se fechou e qualquer negócio só pode ser concretizado no meio do ano. Assim, por enquanto, o camisa 4 do Coxa segue jogando, mas sabendo que há muita concorrência no elenco.
“A disputa sempre existe, o grupo é forte, qualificado e, independente de quem joga, tenho certeza que o Coritiba ganha. Independente de ser eu, o Nenê, o Pereira ou o Cleiton, é beneficiado é o coxa. A disputa é sadia entre jogadores qualificados”, finaliza Felipe.
Rodrigo Sell
Allan Costa Pinto
Fonte: http://www.parana-online.com.br/editoria/esportes/news/352768/
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